Respiro a insanidade da noite
Com meus companheiros ao lado
Compartilhando a tenra loucura
Que nos faz guerrear com as mãos nuas
Correndo,
Esmurrando com a nossa vontade na ponta dos punhos,
Quebrando ossos como fossem as nossas próprias lápides
E correndo mais e mais
Livres, com sangue nas mãos
E com um sorriso diabólico na face.
A liberdade custa,
Sangue, carne e ossos.
Mas mesmo a minha vida,
Presa a ponta da lâmina dessa faca de dois gumes
Nunca me senti tão livre
Fazer o que lhe der a mente
Criar o mundo com os punhos
Destruir as paredes que restringem a nossa alma
Não importando o custo
Viver no limite
Ou não viver.
Sentir o ronco do motor
E sentir a vida fluindo
Olhar a Lua e se apaixonar a cada segundo
De novo e de novo
Sentir a briza a face
E a sinfonia do vento nas altas árvores
E se deleitar no mais puro estase.
Não importa
Viva no limite
No fio da navalha
Para viver plenamente
Sem medo
Não se importando com os custos carnais
Pois a vida é passageira
E o que continua em pé ápos a nossa passagem nesse mundo infiel
É a alma
Plenamente satisfeita
Desse lutador de rua .
quinta-feira, 14 de maio de 2009
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