A esmo neste mundo constituído de ilusões
Chutando uma lata no final do beco
Perdido na embriaguez da solidão da noite
Vivendo sem qualquer perpesctiva
Sem trabalho , sem dinheiro
Sem algo pra me aquecer o peito
Fecho os olhos neste mar sem fim de agonia
E rezo para que o meu mundo mude
Choro as lagrimas puras do ser impuro
Chegando ao final do beco e a sua ultima luz até a rua
Viro a página , viro a esquina
E por virar a direita
Por sorte neste destino bruto
Virei na direção certa.
Ao esbarrar meu brusco ombro sobre uma pequenina sombra
Levanto os meu olhos para o horizonte
E vejo o quanto certo virei a essa direita da vida
Não há palavra que melhor defina o que eu senti ao fitar tamanha beleza,
Perfeita ...
Sua boina preta ,
Seus loiros cabelos sobre o rosto níveo
Suas timidas mãos cruzadas sobre o peito
Escondendo-as do frio da noite
E seus olhos claros, tímidos sem coragem de me olhar nos olhos
Que tamanha graça em um único ser
Meu coração que havia parado de ranger pela dureza do mundo
Postou-se a bater em forte sinfonia
Como um menino e seu primeiro amor
Eu , em toda a minha rebelde vida
Selvagem , com farpas na boca
Sem palavras fiquei
Sem ação ,
A cada vez que a via meu coração batia mais forte
A cada conversa , mais me aquecia o coração
A cada toque perdia-me em êxtase.
Olhando a cada segundo
Apaixonando-me mais e mais
A cada milímetro
Aos poucos
Para que seja apreciado a cada momento
A cada segundo
Para que se contrua uma barragem em torno desse lindo anjo
E nosso amor
E que seja eterno ate o fim dos dias
Apaixonando-se a cada segundo
A cada palavra
A cada afago em seu cabelo loiro
Olhando para o fundo da sua alma e me alimentar do mais profundo e denso amor
Construido aos poucos
Pois Berlim Não foi construida do dia para a noite
Mais sim , bloco por bloco , em uma simetria sem fim .
quarta-feira, 17 de junho de 2009
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