Caminho sobre a metrópole cinza e feita de vidro
Olhando
procurando a cada fresta algo para em encher o peito cheio de graça e conforto.
Mas sob meus pés esta esta frágil cidade
Trinca-se
A cada passo dado
Deste pesado ser
Com inúmeros Fardos de tristeza sobre os ombros...
Quando essa cidade era feita de cimento e aço
Andava sobre a penunbra dos becos escuros
Eu e minha jaqueta de couro negro
Em busca de sangue,carne e ossos
Corrente na mão
E o punho erguido como um machado
Ceifando o breu da noite
Perdido na sinfônia metalica do novo mundo.
Na trilha errada
Destruindo o pilar da sanidade
Me corrompi
E me tornei o meu próprio inferno
Com a águia esculpida no meu braço
Ferido e sem coração
Corro e desfiro socos sem fim
Quebrando a relidade aos murros
Despedaçando a minha própria alma
A fim de sentir um pingo de vida
Ao ver os olhos da vítima
Clamando por socorro e vida
Inveja , era o que eu tinha
Por que nunca teria de fato
Olhos como aqueles,
Clementes de vida.
Agora ápos passar este pesadelo
Continuo a uma jornada ao nada
Sem alma e coração
E com fardos mais pesados ainda
Um remorço de uma vida
Criado em tão pouco tempo.
Sem achar uma redenção dos meus erros
Vivo a mercê da instável rotina dessa cidade
Que se tornou tão quebradiça
Que ao menos não posso dar um passo sequer
E me afundo nestas lâminas de vidro
Me enchendo de dor,
Uma merecida dor
Que a cada gota de sangue
A cada grito
Fora deveras merecido.
Mas a redenção não vem através da dor
A redenção não é merecida
é conquistada.
Conquistada ao corrigir os erros
Com o coração aberto
Como dele se brotasse uma mina de água límpida
E que sua correnteza magra
Leva-se os expurgos desta época tão destrutiva
E limpe a minha alma
Para refrescar minha mente e corpo
Mas
Jamais esquecer.......
A dor , a ira estão cravadas em meus ossos
como um lembrete das águas passadas.
Crendo que o meu coração possa mudar
Ando nas ruas escuras
Sozinho
Acreditando,
Virando a cada esquina
Com o peito aberto
E com a mente descansada
Depois de tantos tormentos .
Acreditar,
Em ver um mundo cinza
Não tão cheia de luzes e cores
Para não se enebriar em demasia
Criar sonhos tolos,
E um mundo tão negro
Aonde no escuro, só acontecem profanidades.
Acreditar,
Que possa ver
Tanta luz
Como tantas trevas
retirando o melhor delas
Sem que o meu julgamento seja deturpado
Pelo excesso de um
Ou falta de outro.
Me encontre
Na metade do caminho
Entre o céu e o inferno
Criando novas lembranças
Sem que possa demosntrar a minha dor
Somente o meu lado esquecido
Sem rancor
Sem dor
Cheio de amor
Somos mais forte ao dá-lo
E quando colocamos o nossas emoções aprova
Abrimos a porta do nosso peito
Sem recentimentos
Criando a esperança de atingir céus maiores
E com a redenção nas mãos de um jovem querbim.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
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