segunda-feira, 16 de maio de 2011

Perdão e Insanidade

Andando na relva seca da metrópole cinzenta
Sozinho e miserável
Olho para os cantos com destreza
para que no relance apareça a esperança
Torcendo para encontrar minha alma perdida.

Depois de tantas batalhas travadas
como peito e as mãos postas como escudo e espada
Quero o descanso de minha alma
Que minha mente se alivie
Deste tormento todo que me aflige
Que o peso de todos os meus fantasmas deixem meu corpo
E que estes grilhões diminuam os fardos de minhas costas.

Percorrendo estes becos escuros
Preso uma bruma de aroma perfumado
Um dos meus fantasmas retorna a sua morada
A meu coração
Para que possa ser perdoado pelos maus tratos a minha alma selvagem.

Em formato de um sorriso carinhoso e piedoso
O perdão não tem com ser negado
A este fantasma que me aqueceu o peito por algum tempo.
Finalmente fico feliz e solto um sorriso sincero
A que muito tempo não tinha vontade de transpassa-lo
Pelas durezas de meu mundo
Por minhas próprias escolhas
Fiquei duro, mais soturno
Minha força , minha fortaleza
Meu ímpeto de ajudar a todos
Sobrecarrega-me
E não posso me ajudar
A me compreender melhor
A me tornar um ser humano melhor
Este fantasma volta a ser uma parte do anjo a qual aprendi a admirar

Ela fez o que eu não pude
Evoluir ,crescer
Regozijo em felicidade por tal feito
Mesmo que minha dor fosse o catalizador desta mudança
Não a nego em dá-la , pois se algum bem dela vier,
De cada centímetro de meu coração rasgado
Da minha mente fracamente torturada
Teria valido a pena
Cada segundo de agonia
Porque ao fechar meus olhos em um relance de sanidade
Vejo um sorriso aberto em tanto desespero.

Hoje aprendi valorosas
Aonde o perdão é divino
Aonde O regozijo alheio é parte da minha felicidade
Mas mesmo vendo a felicidade alheia
Mesmo sentindo uma onda de energia boa e calorosa
Noto o quanto danificado eu estou
Com toda essa casca dura me cercando
Mesmo sendo o mais corajosos dos Bravos
Em meu âmago estou esfolado a carne viva
Sangrando e apodrecendo
Sem que haja cura para a fraqueza da minha alma
Os punhos continua a ceifar
mais minha mente se prende em tanta insanidade
Sem algum pensamento coeso
Somente devaneios pouco esclarecidos
De um ser incompreendido

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