quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Seda Negra

Noite,
Um lugar prazeroso
Para as almas dos ínferos,
Dos insanos.

Sento-me no topo da senhora Lua
Rainha da alturas celestes
E procuro na selvas de prata
O anjo que caiu do céu
Para me amar eternamente.
Sombras pairam no ar pesado da noite
Encobrindo a vista
Através do breu eterno da maldição
A noite se passa
E os raios de luz
Expulsão as sombras da terra decaída
e monto no astro-rei do dia
Iluminado o grosso breu das florestas de prata.

Agora no meu retiro alado
Procuro aquela que guarda meu coração
Num manto de seda negra
Para que possa
Novamente
Tornar-me humano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário