sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Vórtice De Vida

Respiro
E o comichão chamada vida enche meu pulmão
Com uma brisa de ar
A qual não quero respirar.

Todo suspiro
Me infecta com vida
Fazendo mais uma vez
Viver mais um dia no qual eu repúdio com todas as minha forças.

Vivendo num limbo
Num antro de escuridão
Para tentar me afastar da vida
Mas meu insano corpo
faz-me viver incontáveis dias,
Dias sofríveis,
Dias imersos em uma dor sem fim,
Sem mensuração
Pois não existe algo
Que me prenda a esse mundo
Que considero tão errado.

Penso a cda segundo
Em uma salvação
Para a minha rebelde alma selvagem
E encontro somente caminhos tortos,
Caminhos que chegam a beira de um abismo,
De onde quero me jogar
Para o meu tormento acabar.

Olho para a Lua sangrenta
E vejo a minha alma sangrando
Se exvaindo como pó
Por uma chama voluptuosa
Chamada Inferno.

Mais vivendo o meu ultimo suspiro
A salvação vem a veloz galope
das forças abismais da minha loucura
Trazendo-me a sanidade
Num breve instante ,
Retomando a minha esperança em dias melhores.

Esta minha relutante esperança
Fora me trazida por um par de olhos
Inebriantes
Carregados com a mais pura vida
E com a mais sombria tristeza.
Entorpecidos com as trevas da mais noturna ópera
E enriquecido com a luz do mais lindo alvorecer.
Contorço com tamanho furor
Num sentimento indescritível por palavras
Como se mil mares entrassem em conturbada ebulição
Movimentando as vieas do meu corpo
Como o corrompido sangue
Que nutre as minhas ideias nefastas.

Este furor toma-me numa flama intransponível
Por onde meu coração é conquistado
Por uma palavra tão sem significado
Denominada amor.

Como um ser habitado nas sombras
Pode se deixar levar por palavra tão ignóbil
Por um sorriso caloroso
Pela transparente inocencia de um jovem Querubim
Da obscura tristeza
Evidente na expressão dos seu olhos
Como se passasse por uma tortura diária
E clamassem por socorro
Para serem levados a luz chamada amor.
Fui eu ser cego
Que nunca percebi
O quanto doente estava
As não perceber que o meu único remédio
Era algo que eu escondia na minha vida
Por ter medo do desconhecido
Uma palavra pequena
Mais consignifcado enorme,
Amor.

2 comentários:

  1. Gosto disso, poema espontâneo. Fico curioso para ver o dia que você fizer algo mais positivo, deverá ser no mínimo inspirador!(E já o é!)

    Abração "Igormão"!
    Never let'em stop you! No retreat! No Surrender!

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  2. Legal Igor... Esperançoso, de um jeito bizarro...

    Fica na Paz

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