sexta-feira, 27 de março de 2009

Long Ride

Nesta manhã reluzente
Acordo imerso na minha liberdade
Vivendo a mercê da minha vontade
Fazendo que a vida gire tão rápido
Quanto o motor da minha companheira de jornada.

Meu instrumento de liberdade
Seus cromados detalhes
Seus barulhos parecidos com os sinos de Urizen
Faz com que o meu mundo
Fique mais belo e mais selvegem.

Mas essa tenra liberdade
Tem um amargo preço
A solitária estrada em seu sinuoso trajeto de curvas sem fim
Deixa-me só
Com a liberdade a tira-colo
E não me acrescenta
Um sentimento que achava que tinha esquecido no meu coração.
Até essa manhã cheia de luzes e calores
Existia a estrada fria e sombria
Mais sem amarras,
Sem grilhões de medo
Que botam duvidas em nossos corações .

Já a efervescência calorosa que o amor transborda em fúria
Tão cheia de desabores e inconstâncias
De altos e baixos
De verdadeiro e falso
De contradigmas .

A estrada está ali
Em seu caminho verdadeiro
Mais a vontade de abandona-la é gigante
A minha longa companheira
Pela a inércia amorosa
Pela romântica probabilidade do erro e acerto
Pela incoerência de sentimentos
Pela doida sanidade do amor
Ela lhe enche o peito
Do mais ardente fogo e combustível
Que me compele a acreditar de novo a um destino
Preso as forças atrativas do universo.

Antes o universo era meu
Eu o moldava a minha vontade
Depois de fechar os olhos
E ver a radiante luz inebriante do amor
E largar toda a minha liberdade
Em troca de algo que possa me aquecer o peito
E fazer me viver a cada segundo
Uma nova experiência de vida
Com tamanha corpulência e ferocidade
Que possa arebatar as barragens em meu coração
E assim o possa torna-lo uma torrente de lágrimas de alegria
Podendo assim limpar a minha alma
Aquecer o peito com as imortais chamas do Vesúvio
Fazer me esquecer a estrada e sua liberdade.

As amarras do amor me libertem do meu medo
De não poder controlar o meu destino
Pelas duras mãos que vivo a esse mundo.
Acabe com as duvidas e faça me viver
Ao seu lado, nesse Céu azulado
E que seja as asas do meu destino .

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